Thursday, March 24, 2005

Próxima paragem... Praga!

Caros leitores

Lamento imenso ter de deixá-los mas nos próximos dias estarei na Republica Checa, mais precisamente em Praga! Contudo, não desanimem porque volto quarta! Trago-vos recuerdos se arranjar algum interessante e com um bocadinho de sorte meia dúzia de palavras checas (se é que vou aprender alguma).

Monday, March 21, 2005

Spartacus

Spartacus foi um escravo romano desiludido com a sua vida oprimida que um dia se revolta, e com um punhado de escravos, começa o seu manifesto contra a opressão no sul da Itália. Já com um grande exercito de revoltosos, foi vencido e os corpos dos sobreviventes foram crucificados pelos romanos às portas de Roma como exemplo.
Passados séculos, e ainda no século XXI, assistimos a escravização de muitos seres humanos para satisfação dos Patrícios capitalistas! Os cancros deste mundo... Venha outra vez Spartacus!

Saturday, March 19, 2005

Excerto de "A Tabacaria" de Alvaro de Campos

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)


Álvaro de Campos 1928
in A Tabacaria

Friday, March 18, 2005

Mestizaje

"Mestizaje"

Negro africano, asiático oriental
Indio americano, africano musulmán
Blanco europeo, aborigen australiano
Cinco continentes en un mismo corazón

Multiracial, multicultural, multiracial, multicultural

Desde filipinas a américa central
Desde el polo norte hasta madagascar
Este puto mundo no es de nadio y es de todos
Cinco continentes en un mismo corazón

Multiracial, multicultural, multiracial, multicultural

No fronteras, no banderas, no a la autoridad
No riqueza, no pobreza, no desigualdad
Rompamos la utopía, dejemos de soñar, arriba el mestizaje, convivir en colectividad

Gritaré que ardan las banderas por la fraternitad
Que caiga el patriotismo y la hostalidad racial
Cultura popular...

Ay, ay, ay
La justicia dónde está, crucificada en los altares del capital
Ay, ay, ay
La justicia dónde está

Ni tu residencia, ni el credo, ni el color
Ninguna diferencia te hace superior
Estúpido racista, deserción del ser humano
Cinco continentes en un mismo corazón

Multiracial, multicultural, multiracial, multicultural

No fronteras, no banderas, no a la autoridad
No riqueza, no pobreza, no desigualdad
Rompamos la utopía, dejemos de soñar, arriba el mestizaje, convivir en colectividad

Gritaré que ardan las banderas por la fraternitad
Que caiga el patriotismo y la hostalidad racial
Cultura popular...

Gritaré que ardan las banderas por la fraternitad
Que caiga el patriotismo y la hostalidad racial
Cultura popular...

Ay, ay, ay
La justicia dónde está, crucificada en los altares del capital
Ay, ay, ay
La justicia dónde está

Rompamos la utopía, dejemos de soñar, arriba el mestizaje, convivir en colectividad

Gritaré que ardan las banderas por la fraternitad
Que caiga el patriotismo y la hostalidad racial
Cultura popular...

Gritaré que ardan las banderas por la fraternitad
Que caiga el patriotismo y la hostalidad racial
Cultura popular...

Thursday, March 17, 2005

É a Hora!

Reivindicamos uma escola nova feita por nós e para nós! Não aceitamos estudantes de primeira e de segunda assim como não aceitamos cidadanias de primeia e segunda. O conceito é o mesmo, e estudante, como a cidadania, ou é de pleno direito ou não é nada. Chega de terceiros a tomarem decisões em nosso nome, em nome do nosso bem-estar e do nosso futuro sem a nossa participação. Chega de não sermos tidos nem achados. A Cidadania também passa por aqui, cabe-nos garantir que seja valorizada.
Queremos um ensino justo, eficaz e sem tabus! Queremos mudar!


Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!

Wednesday, March 16, 2005

Sermão do século XVIII para o século XXI

Confesso que não morro de amores pela Igreja, que a considero extremamente conservadorista e mais facilmente acreditava em Deus se este não fosse o Tirano "bom e justo" que dizem que é. Todavia, dentro da Igreja, há quem abra os olhos de vez em quando! É o caso do Padre António Vieira que escreveu um sermão, "Sermão de Santo António aos peixes" e que se adequa perfeitamente a realidade de hoje. Deixa em dúvida a questão "mudamos muito desde o século XVIII?"; eu até posso dizer que sim, mas não chega mudar o país físico, é também preciso evoluir psiquicamente!

"(...)a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros? Muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os Brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas; vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão-de comer e como se hão-de comer. Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os acredores; comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico, que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador que lhe tirou o sangue; come-a a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que, cantando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra."

in "Sermão de Santo António" IV / Padre António Vieira

Monday, March 14, 2005

"Como resolver a Crise" por EGA

Para quem não gosta do espiritualismo da "Mensagem" ou para quem prefere soluções mais pálpaveis, aqui vai o conselho de Ega, amigo de Carlos da Maia.

"Por influência do seu banco, dos belos olhos da sua mulher e da excelência do seu cozinheiro, chamado estes espíritos rebeldes ao respeito dos parlamentares e à veneração da Ordem, Cohen condescendeu em dizer, no tom mais suave da sua voz, que o país necessitava reformas...
Ega, porém, incorrigível nesse dia, soltou outra enormidade:
- Portugal não necessita reformas, Cohen, Portugal o que precisa é a invasão espanhola.
Alencar, patriota à antiga, indignou-se. O Cohen, com aquele sorriso indulgente de homem superior que lhe mostrava os bonitos dentes, viu ali apenas «um dos paradoxos do nosso Ega». Mas o Ega falava com seriedade, cheio de razões. Evidentemente, dizia ele, invasão não significa perda absoluta de independência. Um receio tão estúpido é digno só de uma sociedade tão estúpida como a do Primeiro de Dezembro. (...) Depois ninguém consentiria em deixar cair nas mãos de Espanha, nação militar e marítima, esta bela linha de costa de Portugal. Sem contar as alianças que teríamos a troco das colónias - das colónias que só nos servem, como prata de família aos morgados arruinados, para ir empenhando em casos de crise... Não havia perigo; o que nos aconteceria, dada uma invasão, num momento de guerra europeia, seria levarmos uma sova tremenda, pagarmos uma grossa indemnização, perdermos uma ou duas províncias, ver talvez a Galiza estendida até ao Douro... (...)
[E como escaparíamos a tal situação?]
- Nisto: no ressuscitar do espírito público e do génio português! Sovados, humilhados, arrasados, escalavrados, tínhamos de fazer um esforço desesperado para viver. E em que bela situação nos achávamos! Sem monarquia, sem essa caterva de políticos, sem esse tortulho da «inscrição», porque tudo desaparecia, estávamos novos em folha, limpos, escarolados, como se nunca tivéssemos servido. E recomeçava-se uma história nova, um outro Portugal, um Portugal sério e inteligente, forte e decente, estudando, pensando, fazendo civilização como outrora... Meninos, nada regenera um nação como uma medonha tareia... Oh! Deus de Ourique, manda-nos o castelhano! E você, Cohen, passe-me o St. Emillion."

in "Os Maias" / Eça de Queirós

Saturday, March 12, 2005

Eu confesso a minha completa perdição pela obra "Mensagem" de Fernando Pessoa! A sua capacidade mobilizadora, a sua genial criatividade, a sua forma de me criar arrepios, satisfazem-me completamente a alma. Quem me dera conhecer tal homem!
Apresento neste post, um poema sobre os obstáculos e a coragem que os enfrentam. A meu ver, dos mais bonitos que já li!

O Mostrengo

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?"
E o homem do leme disse, tremendo:
"El-Rei D. João Segundo!"

"De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?"
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
"Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?"
E o homem do leme tremeu, e disse:
"El-Rei D. João Segundo!"

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
"Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!"

Thursday, March 10, 2005

Fui avisado por uma alma caridosa que os comentários no meu blog estavam limitados aos utilizadores do Blogger! Desde já apresento as minhas mais sinceras desculpas. De hoje em diante são permitidos todos os comentários.

O que seria do mundo sem loucos!

Manifesto futurista
[F.T. Marinetti]

1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade.

2. A coragem, a audácia, a rebelião, serão elementos essenciais da nossa poesia.

3. Até hoje, a literatura exaltou a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insónia febril, o passo de corrida, o salto mortal, a bofetada e o sopapo.

4. Declaramos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida com a carroçaria enfeitada por grandes tubos de escape como serpentes de respiração explosiva… um carro tonitruante que parece correr entre a metralha é mais belo do que a Vitória de Samotrácia.

5. Queremos cantar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada, por sua vez, em corrida no circuito da sua órbita.

6. O poeta terá de se prodigar, com ardor, refulgência e prodigalidade, para aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.

7. Não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um carácter agressivo pode ser considerada obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas, para reduzi-las a prostrar-se perante o homem.

8. Estamos no promontório extremo dos séculos!… Porque deveremos olhar para detrás das costas se queremos arrombar as misteriosas portas do impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Nós vivemos já no absoluto, pois já criámos a eterna velocidade.

9. Nós queremos glorificar a guerra, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas ideias por que se morre e o desprezo da mulher.

10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo o tipo e combater o moralismo, o feminismo e todas as vilezas oportunistas ou utilitárias.

11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta; cantaremos o vibrante fervor nocturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas eléctricas; as gulosas estações de caminho-de-ferro engolindo serpentes fumegantes; as fábricas suspensas das nuvens pelas fitas do seu fumo; as pontes que saltam como atletas por sobre a diabólica cutelaria dos rios ensolarados; os aventureiros navios a vapor que farejam o horizonte; as locomotivas de vasto peito, galgando os carris como grandes cavalos de ferro curvados por longos tubos e o deslizante voo dos aviões cujos motores drapejam ao vento como o aplauso de uma multidão entusiástica.

Foi pena o autor ter aderido ao Mussolinismo, ficava tão bem pelo campo artistico, não era preciso estragar tudo.

Wednesday, March 09, 2005

Esta letra está demais!

Côro das Velhas - Sérgio Godinho

Ia eu pelo concelho de Caminha
quando vi sentada ao sol uma velhinha
curioso, uma conversa entabulei
como se diz nuns romances que eu cá sei

Chamo-me Adozinha, disse, e tenho já
os meus 84 anos, feitos há
mês e meio, se a memória não me falha
mas inda vou durar una anos, Deus me valha

Com esta da austeridade, meu senhor
nem sequer dá para ir desta pra melhor
os funerais estão por um preço do outro mundo
dá para desistir de ser um moribundo

Rabujenta, eu? não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismila
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas

Cá se vai andando
c'o cabeça entre as orelhas

Não sei ler nem escrever mas não me ralo
alguns há que até a caneta lhes faz calo
é só assinar despachos e decretos
p'ra nos dar a ler a nós, analfabetos

E saúde, eu tenho p'ra dar e vender
não preciso de um ministro para ter
tudo o que ele anda a ver se me pode dar
pode ir ele p'ro hospital em meu lugar

E quanto a apertar o cinto, sinto muito
filosofem os que sabem lá do assunto
mas com esta cinturinha tão delgada
inda posso ser de muitos namorada

Rabujenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

E se a morte mafarrica, mesmo assim
ma apartar das outras velhas, logo a mim
digo ao diabo, não te temo, ó camafeu
conheci piores infernos do que o teu

Rabujenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Sérgio, és um génio!

Tuesday, March 08, 2005

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Parabéns à lutadora
Parabéns à conquistadora
Parabéns à que atingiu os objectivos
Parabéns à que marcou a diferença
Parabéns à que progrediu
Parabéns à que lutou contra o machismo
Parabéns à que quer equilibrar o mundo
Todas juntas souberam conseguir!
Então, parabéns!

Monday, March 07, 2005

I think this is a beginning of a great friendship

Sem dúvida, se ele fosse vivo, que me atirava de corpo e alma a toda a sua obra! Falo exactamente de Stanley Kubrick e finalmente consegui ver o filme que me restava dele "De olhos bem fechados". É de longe, ao contrário do que já ouv dizer, um filme erótico, e muito menos, pornográfico. Tanto é que deixei o meu irmão ver o filme comigo... Claro que aparecem partes do corpo que não se vêm na rua mas a história em si põe os nossos olhos no suspense! É verdadeiramente excitante!
Contudo, não nos deixemos só por esse filme. Aconselho todos os filmes do Stanley Kubrick; quem é que nunca ouvi falar na "Lolita"?, ou no "Nascido para matar", ou ainda, no mais polémico deles todos, o "Laranja Mecânica", (uma habitual leitora deste blog é fâ deste último).
Se depois de verem "Full Metal Jack - Nascido para Matar", ainda tiverem estômago, então façam uma viagem de regresso à nascença percorrendo a vossa vida em Apocalipse Now Redux de Francis Ford Coppola.
E depois de ressacados com tanta violência num autêntico festival de loucura, depressão e agitação, que mais parece um Manifesto Futurista em filme, contentem-se com o melhor filme romântico desde "Casablanca", "Lost in Translation" de Sofia Coppola.

Thursday, March 03, 2005

A mulher

A mulher trabalha todo o dia
Concentrada e cansada
E levanta-se de madrugada
quando se levanta...

A mulher trabalha o dia todo
Se assim entenderem que deve trabalhar
Se assim a discriminação sossegar
E levanta-se de madrugada
quando se levanta...

A mulher, essa que muito trabalha
Quer integrar-se na sociedade
quer que não haja precariedade
E levanta-se de madrugada
E cuida e arranja e aleija-se!

A mulher que quer trabalhar
Só quer melhorar!
Só quer acabar!
E ainda quer continuar!
Essa mesmo que vemos todos os dias
Que cheiramos e que deitamos e que levantamos!

Essa aí!
Levanta-se de madrugada
Quando se levanta!
Quando a deixam levantar-se!

Pedro Mendes 3 de março de 2005
Antes que termine, e penso que será no final desta semana, aconselho vos a irem à Feira do Livro que se encontra em frente à Pastelaria/Padaria Celeste!

Outra coisa que não tem nada haver

Hoje mesmo, depois de um trabalho para MTEP que tenho que fazer, irei à Universidade Católica para me informar junto da Coordenadora do grupo de Serviço Social, sobre o curso!
Há duas questões a colocar; para onde vou estudar e exactamente em que é que consiste o curso?
Estou a pensar entrar em Serviço Social por causa da intervenção na sociedade que isso implicaria, sendo mais tarde assistente social. Penso que o contacto directo que os problemas leva a uma consciencialização mais aprofundada e a um estudo sobre sociedade mais sério! O que peço? A alguns/algumas leitoras/es, que tivessem conhecimentos neste campo, para darem alguma indicações sobre o curso e a Segurança Social.
A outra questão está no local. Para onde irei eu estudar? Temos a Universade Católica em Braga que fica na minha cidade e que, a nível de despesas, é mais reduzida e o ISSSP (Instituto de Serviço e Segurança Social do Porto) que tem fama mas custos acrescidos.
Estão dadas as questões (claro que ninguém vai responder, porque este blog não deve passar, em média, de um leitor por dia; que sou eu, mas não custa nada tentar).